
Alien Earth chegou carregando o peso de ser a primeira série de TV do universo Alien.
E, justiça seja feita, durante sete episódios a produção entregou aquilo que os fãs esperavam: suspense, boas atuações e uma atmosfera digna da franquia. Em vários momentos, a série variou do bom ao excelente, mostrando que Noah Hawley tinha muito a acrescentar ao legado.
Mas então veio o final. E, convenhamos, que desperdício de oportunidade.
Enquanto construiu com maestria os dilemas da Weyland-Yutani, os segredos de Prodigy e a tensão crescente ao redor dos experimentos, a série tropeçou justamente no desfecho. Faltou coragem. O episódio final parece ter optado pela rota mais previsível e sem impacto, como se tivesse medo de desagradar.
Imagine se tivesse ousado?
A Weyland-Yutani destruindo a ilha da Prodigy, mas não antes de arrancar de Morow as informações cruciais — e, claro, usar esse conhecimento para redirecionar uma certa nave de mineração rumo a uma certa lua. Isso sim fecharia a temporada de maneira épica, conectando com estilo os eventos futuros e atiçando a ansiedade dos fãs. (ABSOLUTE CINEMA!!!)
No lugar disso, recebemos um final morno, que nem choca nem satisfaz.
Alien Earth continua sendo uma boa série e vale a maratona, mas fica aquela sensação incômoda: de que vimos sete episódios cheios de força… apenas para terminar com um último que não honra o caminho percorrido.




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